O autor do cartoon, Kudelka, zurze no receituário keynesiano aludindo à famosa parábola da janela quebrada (original, em francês, aqui) da autoria do grande Frédéric Bastiat (1801-1850), incluída no seu ensaio intitulado "O que se vê e o que não se vê" ("Ce qu'on voit et ce qu'on ne voit pas"). Há muito que devíamos estar inoculados contra as falácias daqueles que acham que, por exemplo, as guerras, os terramotos e outros desastres naturais, como o recente tsunami no Japão, são "excelentes" estimuladores das economias pelas massivas intervenções estatais que proporcionam. Mas há quem nelas persista e muito dificilmente os políticos resistem ao canto destas sereias que apelam a gastar, a "estimular" e a "criar" empregos. E face àqueles que objectam que não se pode instalar como modo de vida, décadas a fio, o gastar o que não se tem (pelo burgo, já vamos em 39 anos consecutivos de défice público orçamental), também já conhecemos a resposta: "Actual crise seria resolvida se Europa fabricasse moeda (como fazem os EUA ou a Inglaterra"). Tão simples, afinal...
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