sexta-feira, 4 de julho de 2014

A Grande Guerra 1914-1918 – A actualidade das suas consequências

No ano do seu centenário, temos vindo a apresentar aos leitores do Espectador Interessado, um conjunto de perspectivas de índole revisionista sobre a importância determinante da I Guerra Mundial não tanto visando o relato dos inomináveis horrores que nela ocorreram mas, e sobretudo, das suas consequências que perduram até hoje como do verdadeiro "ponto de viragem" que ela constituiu ainda que pelas piores razões. Até à data, dedicámos-lhe os seguintes posts:


Retomo agora o tema com a publicação de um artigo recente do colunista Doug Bandow (Forbes) que proporciona uma narrativa incomum também entre nós. Por exemplo, lê a génese de conflitos da actualidade (no Iraque, na Síria e na Ucrânia) à luz das circunstâncias e dos termos em que a Grande Guerra viria a terminar. Não pelos tons proclamatórios mais ou menos inflamados, mas pelos interesses das potências vencedoras e das suas conquistas e esferas de influência territorial que a novel Liga das Nações consagraria. Os diferentes protagonistas são sujeitos a um escrutínio severo, concluindo o autor pela partilha de responsabilidades na eclosão do conflito e pela dessacralização de figuras públicas que a ortodoxia historiográfica dos vencedores pretendeu (e continua a pretender) fixar. A tradução do texto é da minha responsabilidade, bem como dos links como das fotos inseridas. Como sempre, os comentários serão bem-vindos.
30 de Junho de 2014
Por Doug Bandow

Do Iraque À Ucrânia, Da Síria À Jugoslávia: Os Terroristas Que Destruíram O Mundo Moderno Há Um Século Atrás Estão Hoje A Criar Mais Guerras


O conflito no Iraque, tal como a guerra civil na Síria, começou há um século. Em bom rigor, há cem anos atrás feitos no sábado que passou. Juntamente com o desmembramento da Ucrânia por parte da Rússia; o colapso sangrento da Jugoslávia; a terrível experiência soviética; e a luta persistente entre israelitas e palestinianos.

Todos estes conflitos, e muitos mais, nasceram da I Guerra Mundial.

Doug Bandow
Na viragem para o século XX, os europeus tinham a expectativa de viver na boa vida a que chamaram belle époque. Os países estavam a industrializar-se, as economias a expandir-se, o comércio crescia, os impérios davam sinais de abertura.

Depois, o terrorista sérvio Gavrilo Princip disparou dois tiros e acendeu o rastilho para uma conflagração mundial que deixaria um rasto de morte, de destruição, de pobreza, de miséria e tirania. Continuamos a pagar o preço pelo que foi, talvez, o acto mais eficaz de terrorismo de estado na história da humanidade. Porém, no centésimo aniversário deste horrível momento, os sérvios bósnios erigiram estátuas, descerraram placas, e organizaram banquetes em homenagem ao homem que destruiu grande parte do mundo moderno.


Os anos 1800 foram tempos de conflitos. Nos inícios do século seguinte, no entanto, todas as grandes potências desfrutavam dos benefícios da paz, apesar das erupções periódicas nos Balcãs. A globalização dos mercados espalhava a prosperidade. Os optimistas falavam da impossibilidade económica da guerra. Os socialistas previam que a classe trabalhadora se iria unir ignorando as fronteiras nacionais para evitar conflitos. Os impérios da Áustria-Hungria, da Alemanha e da Rússia, pareciam preparados para iniciar reformas liberais e democráticas.

Gavrilo Princip
Mas em 28 de Junho de 1914, o nacionalista sérvio Gavrilo Princip, de 19 anos de idade, matou a tiro Francisco Fernando, o herdeiro do periclitante império Austro-Húngaro, e a sua esposa Sofia. O crime assemelhou-se a uma ópera bufa, com as autoridades imperiais e os conspiradores sérvios a pedirem meças na exuberante incompetência que demonstraram. Mas os responsáveis pela comitiva de Francisco Fernando cometeram o erro final quando o carro que transportava o casal real parou em frente de Princip.

Princip tomou Francisco Fernando como alvo porque este último tinha a intenção de melhorar o estatuto dos povos eslavos num estado poliglota dominado pelas elites austríacas e húngaras. Se Francisco Fernando o tivesse conseguido, a esperança de Princip numa nação sérvia alargada esfumar-se-ia. Os croatas e muçulmanos não nutriam simpatia pelos conspiradores. Após o assassinato, os tumultos anti-sérvios tomaram conta de Sarajevo. No entanto, o mal estava feito. Cerca de 17 milhões de pessoas no continente e no mundo viram a sua sentença de morte assinada com o sangue de Francisco Fernando.

Foi longo o rastilho entre os assassinatos e a guerra. As semanas de permeio foram preenchidas com ultimatos, ameaças, planos, conversações, alternativas, mobilizações e apelos. Ninguém na realidade desejava a guerra. No entanto, seres humanos normalmente decentes emergiram no pior da sua própria estupidez enquanto detinham o futuro da Europa nas suas mãos.

O medo levou estadistas a fazer exigências irresponsáveis. A arrogância levou líderes a assumir que outros cederiam. O desespero levou funcionários a render-se às circunstâncias. Mesmo depois do governo ter reconhecido tardiamente o perigo, deu-se conta que "tinha perdido o controlo e que a pedra começara a rolar", como o chanceler alemão Theobald von Bethmann-Hollweg exprimiu o infortúnio, e a rolar sem que pudesse ser parada. A estadistas em estado de choque, finalmente levados a agir para manter a paz, foi-lhes dito que era demasiado tarde: as enormes máquinas de guerra não tinham travões; os planos de mobilização não contemplavam quaisquer atrasos. Muitos líderes passaram a acreditar que a guerra era inevitável, e que se assim era pois então que viesse. As multidões aplaudiram a mobilização das tropas e a marcha para a guerra.

O conflito foi imperdoavelmente irresponsável, míope, e estúpido. Contrariamente à história escrita pelos vencedores, a culpa foi amplamente partilhada.

A Grã-Bretanha ficou com a melhor reputação porque esteve no lado dos vencedores e, de modo igualmente tão importante, por ter gerido a mais brilhante operação de relações públicas durante a guerra. Enquanto os britânicos podiam reivindicar o estado mais liberal, apesar das suas vastas possessões coloniais, a franquia alemã era de facto mais ampla. A Alemanha guilhermina também era um estado constitucional sujeito à lei, apesar da sua deficiente estrutura política. As possessões coloniais que detinha eram muito menores devido ao seu início [da aventura imperialista fora da Europa - N.T.] muito mais tardio.

A Bélgica parecia ser o país mais inocente, mas na realidade foi o maior assassino fora das suas fronteiras: milhões de africanos morreram no Congo belga, talvez a mais mal governada de todas as colónias europeias. A França, também um império colonial, era uma democracia de espírito revanchista, determinada a recapturar o território perdido quatro décadas antes que, séculos atrás, havia sido roubado aos estados alemães derrotados. Paris partilhava com Berlim a falta de escrúpulos morais sobre a guerra, mas estava mais preocupada com a opinião internacional e, em paticular, com a britânica. O império austro-húngaro era o menos democrático, mas a sua complicada estrutura de governo continha no seu seio importantes freios e contrapesos.

O despotismo anti-semita do Czar era igualmente um membro da Entente. Grotescamente ineficiente e com ocasionais impulsos liberais, constituía um embaraço para a "guerra pela democracia". Muito pior era o seu pequeno protegido, a Sérvia, que organizou o acto de terrorismo de estado contra o império austro-húngaro. Os serviços de informações militares sérvios assinalaram Francisco Fernando como um alvo a abater e armaram os aspirantes a assassinos, onde se incluía Princip.

Do lado das Potências Centrais estava o império Otomano, esclerosado, incompetente e autoritário. De menor nota era a Bulgária, que completava a Quádrupla Aliança, e a Roménia e a Itália, que aderiram à Entente. Esta última era um país democrático, mas estava mais motivada pelo espólio que pelos princípios. Roma juntou-se ao conflito só depois de lhe ter sido prometido território dos impérios austro-húngaro e otomano. Com os olhos nos territórios alemães no Pacífico, também o Japão se juntou à Entente.

O melhor que se poderia dizer desta variedade de combatentes de duvidosa reputação era que os EUA nada tinham em jogo que justificasse a sua associação a qualquer um deles. Washington deveria ter deixado as grandes e as não tão grandes potências imperiais batalharem sobre o que quer que fosse que as dividia. Que certamente não era a democracia ou o militarismo pois ambos os lados tinham algo da primeira e muito deste último. Como não era certamente a liberdade ou a dignidade humana já que os registos de ambos os lados eram, se tanto, mistos. A guerra resultou de uma mistura tóxica de excessos nacionalistas, de ambições territoriais e de temores de pesadelo.

Infelizmente, o presidente dos Estados Unidos, o arrogante, santimonial e egoísta - mesmo monomaníaco - Woodrow Wilson imaginou-se a si próprio ungido por Deus para trazer a paz à Terra, e isso exigia que a América se tornasse num beligerante. Wilson também ficou indignado quando a Alemanha empregou uma nova arma, o submarino, contra os navios britânicos. No entanto, Berlim tinha poucas opções, uma vez que Londres armara os seus navios de passageiros, enchera os porões com munições, e ordenou que os navios abalroassem os submarinos que emergissem para confirmar o estado civil do navio. Por exemplo, o famoso Lusitania misturou balas com bebés, e afundou-se em resultado da explosão secundária das munições que transportava no seu bojo. Depois de ser reeleito em segurança enquanto defensor da paz, Wilson empurrou a América para o morticínio na Europa. Ao invés de pensar em fazer a paz, os aliados, gastos pela guerra, esperaram pelos americanos. Mas o império russo não teve tempo suficiente. Em Março de 1917 o czar foi deposto, substituído por uma coligação liberal que insensatamente continuou na guerra. Chegado a Novembro o povo russo já não podia mais e os bolcheviques tomaram o poder. Aquela nação torturada abandonou a guerra, mas de modo quase imediato mergulhou numa guerra civil ainda mais virulenta.

Com a Alemanha enfrentanto a derrota, foi alcançado um armistício em Novembro de 1918. O vanglorioso Wilson enunciou nobres princípios para a paz, mas foi completamente ultrapassado na Conferência de Paz de Versalhes no ano seguinte. Os aliados saquearam os derrotados enquanto ditavam uma paz vingativa. O resultado provou ser apenas um armistício para uma geração. Tal como a viagem de Princip à I Guerra Mundial, o caminho de Versalhes até Adolf Hitler foi longo mas claro.

Embora Wilson tenha ganho a sua amada Liga das Nações - que os seus co-beligerantes retorceram para a transformar num fiador para os vencedores - os americanos ficaram menos impressionados com a disponibilidade de Wilson em sacrificar a soberania. O presidente, debilitado por um acidente vascular cerebral, rejeitou todos os compromissos e o Senado rejeitou o tratado. Os americanos rapidamente defenestraram o desacreditado legado político de Wilson.

Todos os principais beligerantes foram insensatos e míopes, mas nenhum mais do que a América. Pelo menos os participantes europeus tinham interesses reconhecíveis em jogo, mesmo que não necessariamente substanciais, na crise que se desencadeou em crescendo com os dois tiros de Gavrilo Princip. Além disso, os europeus estavam ligados por um erro anterior: alianças concorrentes que efectivamente transferiram a decisão de entrar em guerra para imprudentes estados de menor dimensão. Esta estrutura de segurança ao modo de Rube Goldberg transformou um duplo assassinato em Sarajevo num conflito que se espalhou pelo globo.

A campanha de Wilson para arrastar os EUA para a guerra fez ainda menos sentido O conflito teve impacto no comércio americano, mas a responsabilidade esteve de ambos os lados. As instituições financeiras americanas apostaram essencialmente na Entente concedendo-lhe grandes empréstimos, mas isso foi uma decisão privada tomada durante a guerra. Estrategicamente, Washington não tinha nenhuma razão para favorecer um ou outro conjunto de combatentes imperiais. Os EUA não ficariam ameaçados por quem quer que fosse que ganhasse, e ganhariam pouco em participar mesmo que do lado vitorioso.

O verdadeiro objectivo de Wilson foi o da engenharia social global. Só participando no conflito, acreditava ele, seria possível reorganizar o mundo em benefício de todos. A guerra seria banida, a cooperação consagrada, o leão deitar-se-ia ao lado do cordeiro. Wilson teve a sua oportunidade. Mas, infelizmente, o seu esforço ricocheteou de forma espectacular.

Os impérios potencialmente reformáveis da Áustria-Hungria, da Alemanha e da Rússia, desapareceram todos. A Europa de Leste foi preenchida com o que os alemães chamam de Saisonstaaten ou "estados de estação", como muitos se vieram a revelar. Os aliados repartiram a carcaça do império otomano, criando "mandatos" [através da Liga das Nações - N.T.] para entidades artificiais como o Iraque e a Síria sob controlo britânico e francês, respectivamente; a Palestina, que mais tarde se tornaria Israel, também ficou sob controlo da Grã-Bretanha.

As crises económicas e sociais afligiram inclusive os vencedores, enquanto os bacilos virulentos do comunismo, do fascismo e do nazismo foram deixados à solta entre os perdedores. A Grande Depressão, em seguida, espalhou amplamente a miséria. Após uma geração, os europeus entraram novamente em guerra, causando muito mais mortes, destruição, e deslocação. Hoje, as "criações" territoriais nos Balcãs e no Médio Oriente continuam a implodir.

Winston Churchill, que emergiu como o homem essencial da Grã-Bretanha na II Guerra Mundial, observou em 1936: "A América deveria ter-se preocupado com os seus próprios assuntos e ficado de fora da Guerra Mundial. Se vós não tivésseis entrado na guerra, os Aliados teriam feito a paz com a Alemanha na Primavera de 1917. Tivéssemos feito a paz, não teria havido o colapso na Rússia seguido do comunismo, a desagregação na Itália seguida do fascismo, e a Alemanha não teria assinado o Tratado de Versalhes, que entronizou o nazismo na Alemanha."

Um século decorrido, os EUA deveriam aprender as lições geopolíticas da que então foi designada de Grande Guerra. Por exemplo, o apaziguamento funciona frequentemente. As figuras políticas rotineiramente entoam "Munique" sem compreender as circunstâncias únicas daquele episódio. Com efeito, antes de 1938, o "apaziguamento" era uma prática rotineira para evitar a guerra. Um pouco mais de "apaziguamento" no Verão de 1914 teria impedido a I Guerra Mundial - e os muitos conflitos que dela resultaram.

Utilizar a violência para alcançar fins políticos acaba geralmente por revelar-se contraproducente. As balas de Princip atingiram o alvo, mas ele morreu de tuberculose na prisão durante a guerra. A Sérvia foi ocupada pela Áustria-Hungria. Embora os sérvios tivessem conquistado influência num novo país - a Jugoslávia - que resultou de Versalhes, a Sérvia foi ocupada pelos nazis durante a II Guerra Mundial e foi submersa num estado comunista independente sob severa pressão soviética durante a Guerra Fria. Os sérvios foram simultaneamente agressores e vítimas durante o violento desmembramento da Jugoslávia há duas décadas atrás.

Com frequência, as alianças aceleram as hostilidades em vez de dissuadir os conflitos. Na I Guerra Mundial, os dois blocos rivais tornaram-se correias de transmissão de guerra ao invés de aceiros para evitar sua propagação. Porque todos os principais países europeus estavam ligados militarmente, dois tiros em Sarajevo desencadearam o conflito pela Europa fora, no Médio Oriente, no Norte da África, na Ásia, e acabaria mesmo por chegar à América.

A guerra não é um exercício humanitário, nem um mecanismo para promover o avanço do liberalismo. Pelo contrário, "a guerra é a saúde do estado", como observou o crítico social Randolph Bourne. A Alemanha foi pioneira na prática do "socialismo de guerra", que foi adoptado de uma ou outra forma por todos os beligerantes. Muitos dos seus regulamentos continuaram no pós-guerra, ou foram reavivados em conflitos futuros. Por todo o lado, as liberdades civis foram sacrificadas: o conflito representou o ponto mais baixo na história americana na protecção dos discordantes. Wilson chegou a pedir ao Congresso para criminalizar as críticas ao presidente.

A intervenção cria geralmente problemas novos e mais difíceis assim gerando mais intervenção. A entrada dos EUA na I Guerra Mundial provocou um processo violento e destrutivo que continua a enredar a América bem como outras nações. Quase todos os movimentos militares, da entrada na I Guerra Mundial à invasão do Iraque, deram origem a novos problemas geopolíticos e a novas exigências de acção militar. O ciclo repete-se, uma e outra vez, até aos dias de hoje.

A manhã de 28 de Junho de 1914 amanheceu luminosa para a maior parte dos europeus. Pelo pôr-do-sol, um cataclismo geopolítico ficou a pairar. A I Guerra Mundial demonstrou a importância de dizer não. Qualquer uma das grandes potências poderia ter parado a marcha que rumava à guerra. A América poderia ter-se recusado a participar no desfile depois de ele se ter iniciado. O mundo seria um lugar melhor se uns e outros assim tivessem agido.

Hoje, em Washington, abundam propostas para levar a cabo novas intervenções: campanhas de bombardeamento, invasões e ocupações militares. Na sua maioria parece improvável que possam vir a desencadear uma nova guerra mundial. Mas há um século atrás também ninguém esperava que um assassinato numa província distante dos Balcãs o fizesse. Isso é motivo suficiente para que os americanos só recorram à guerra verdadeiramente em situação de último recurso.

Os terroristas destruíram o mundo moderno há um século atrás. Hoje, continuam a provocar guerras, como sucede nos casos do Iraque, Síria e Ucrânia.

3 comentários:

floribundus disse...

a 1ª Belle époque decorreu entre o fim da comuna de Paris e a morte occorrida em Serajevo (Bósnia)

em 1919 escacaram-se as potências derrotadas

'dividiu-se para governar'.

a 2ª BE está na agonia. o estado paizinho nasceu moribundo

nunca haverá paz na Europa e no Próximo Oriente

majoMo disse...

De interesse insofismável os variados tópicos, vulgo posts , sobre a 1ª Guerra.

Agradece-se a sumarização dos tópicos já publicados relativos ao tema, o que facilita ao leitor uma consulta mais fácil e informada.

Desta forma, é permitido ter uma perspectiva diferenciada da debitada pela intelectualidade bem-pensante predominante, em tudo o que é publicável e impingido.

Seria útil e elucidante uma análise referente às razões efectivas e não às propaladas pela historiografia acomodada ao politicamente correcto - no que concerne a participação de Portugal nessa Guerra.

Assim ficariam a saber que a razão primordial não era a defesa do Ultramar e que tão só é a apontada para obliterar a razão subjacente, que não o pretexto conveniente à ocultação.

Eduardo Freitas disse...

Caro majoMo,

Desde logo, muito obrigado pelas amáveis palavras.

E sim, há a intenção, no prosseguimento desta série de posts, de abordar também a participação de Portugal na guerra. Aproveitava aliás a oportunidade de o convidar a contribuir para o efeito caso a tal esteja disposto entrando em contacto comigo por email.

Saudações,

Eduardo Freitas

O nosso intento, enquanto não especialistas da matéria, foi desde o início sair da perspctiva confinada aos anos de guerra