"Estourou a bolha eólica e solar. Os empresários do sector saem de Espanha e anunciam acção judicial contra o Governo", lê-se no Libertad Digital, de hoje. Seguem-se alguns excertos em tradução livre.
Não podemos fazer de conta que estamos surdos, cegos e mudos |
"Enquanto uns riem [os do sector petrolífero], os outros, das energías renováveis, que encheram a barriga durante a última década à custa do encarecimento indefinido da factura energética, choram desconsoladamente. A Gamesa [a empresa espanhola mais importante no sector] tem intenção de ir saindo progressivamente de Espanha e concentrar-se nos mercados onde os seus "moinhos" encontram acomodação: a China e a Índia, economías emergentes que, crescendo a bom ritmo, estão sedentas de energia."
"Das trinta fábricas que a empresa basca detém 23 encontram-se ainda em Espanha. Mas não por muito tempo. Calvet [o presidente da empresa] manifestou a sua intenção de relocalizar a "capacidade produtiva" que detem em Espanha. Fá-lo por questões comerciais. Se as suas vendem ocorrem na Índia, parece lógico que fabrique alí os aerogeneradores. A mão-de-obra, o espaço de implantação e os impostos sairão muito mais baratos."
"O "emprego verde", depois de tanto sonhar, começa a perder gás. Atraídos pelas generosas tarifas que os políticos concederam a alguns tipos de energias renováveis - não a todos já que a hidráulica, por exemplo, a mais eficiente e barata, não foi concedido nenhum "prémio"- vai pelo mesmo caminho, uma vez que a fonte de ouro secou por falta de fundos".
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