Portugal anda há meses com o credo na boca, à mercê do BCE e dos humores do eleitorado alemão. Dizer que a iminência de eleições precipita a ajuda externa é uma mentira. Seja qual for o cenário, essa ajuda é inevitável. E, como disse a ministra francesa das Finanças, o recurso ao FMI não está excluído.
As eleições são a solução ideal? Não. Mas são o mal menor. Porque face à sucessão de falhanços, mentiras e desrespeito pelos órgãos de soberania (sem precedentes), as medidas duras de que o país precisa para se endireitar, requerem uma renovação da legitimidade governativa. Que só o voto pode dar.
quinta-feira, 17 de março de 2011
É preciso ter vergonha
por Camilo Lourenço, no Jornal de Negócios.
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