"De todos os serviços de comboios de alta velocidade em todo o mundo, apenas um faz realmente sentido económico - o da rota Shinkansen que serve a ligação de 550 quilómetros (340 milhas) que liga 35 milhões de pessoas da grande Tóquio aos 20 milhões de residentes do "cluster" Kansai de cidades compreendendo Osaka, Kobe, Kyoto e Nara. Nas horas de ponta, até 16 comboios-bala por hora em cada sentido fazem a viagem ao longo da planície costeira densamente povoada que é o lar de mais da metade da população de 128 milhões de pessoas do Japão. do Japão."Faz lembrar uma outra história muito conhecida por cá.
"(...) Apesar de fazer mais sentido (...) dar início à ligação entre São Francisco e São José [Califórnia], a única parte do traçado que não levanta tormenta política corresponde ao pouco povoado Central Valley. Para mais, a Casa Branca insistiu que o dinheiro do estímulo deveria ser usado para criar empregos no Central Valley, onde o desemprego em muitas comunidades agrícolas ultrapassa os 20%.
Como resultado destas "condicionantes", o primeiro troço da linha de alta velocidade da Califórnia, com um custo estimado 5.5 biliões de dólares, corresponderá às 65 milhas que distam entre as cidadezinhas de Bordon e Corcoran no meio de campos agrícolas do Central Valley. Quando foi anunciado em Dezembro passado, os críticos prontamente o rotularam da ligação da "linha para sítio nenhum"."
terça-feira, 24 de maio de 2011
Keynesianismo e TGV
The Economist, The Difference Engine: Fast track to nowhere, 20-05-2011 (Tradução e realces meus).
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