No ano passado, a administração Obama impôs uma moratória de perfuração ao largo do Golfo do México. Tal significou parar todas as perfurações já autorizadas e congelar todos os pedidos para perfurar novos poços em águas profundas. Seis meses decorridos, a moratória foi suspensa, mas nada mudou na realidade. Foi somente após a perda de dezenas de milhares de empregos nas indústrias conexas à extracção petrolífera e preços da gasolina a subir rapidamente que levaram finalmente a administração Obama a aprovar um punhado de novas licenças.
Esta (ausência) de política é devastadora para a indústria de energia de origem fóssil que está a ter consequências bem negativas para todos os EUA. Em simultâneo, e inexplicavelmente, Obama anuncia no Brasil que está disponível para partilhar o know-how americano na extracção de petróleo e gás natural em águas profundas, no Brasil, anunciando que será dos principais clientes desse petróleo! E tudo isto num país - os EUA - que tem a base de recursos fósseis maior do mundo.
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