No dia 15 de Julho passado, a Autoridade Europeia Bancária (EBA na sigla inglesa), anunciou os resultados doe uma nova ronda testes de stress a um conjunto de bancos europeus, após o descrédito total dos realizados no ano passado.
Supostamente, desta vez, a exigência dos testes, destinados a estimar o impacto nos balanços dos bancos em cenários desfavoráveis - v.g. incumprimento significativo no crédito hipotecário - seria muito mais exigente. Neste quadro, a EBA informou que oito dos bancos analisados não "passaram" nos respectivos testes 5 dos quais espanhóis) daí resultando a necessidade do reforço do seu capital em cerca de 2,5 mil milhões de euros. O mercado, céptico, não se mostrou muito entusiasmado com este aparente, apesar de tudo, bom comportamento da banca europeia.
Mas eis que, apenas uma semana volvida, o Banco de Espanha vem anunciar que só para um dos bancos chumbados irá ser precisa uma injecção de fundos de 2,8 mil milhões de euros!
Ontem houve um sentimento generalizado de que a "Europa fez o que devia ter feito" ao acorrer, por uma vez mais, à Grécia mas também a Portugal e à Irlanda). O problema deve ser meu pois, do que li e ouvi, apenas retiro que se continua a empurrar os problemas com a barriga, "kicking the can down the road".
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