domingo, 3 de junho de 2012

Desta vez o tiro saíu pela culatra

Via James Delingpole, cheguei aqui: The more science you know, the less worried you are about climate, artigo assinado por Lewis Page. Confesso que me diverti. Ora vejam (minha tradução):
«Uma pesquisa financiada pelo governo dos EUA revelou que os americanos com maiores níveis de conhecimentos científicos e matemáticos são mais cépticos quanto aos perigos das alterações climáticas do que os seus concidadãos menos instruídos.

Os resultados obtidos são especialmente notáveis dado que, claramente, não haveria a intenção de evidenciar tal coisa: pelo contrário, os investigadores que o levaram a cabo partiram da posição que o "consenso científico" (o contínuo e extremamente perigoso aquecimento global induzido pelo carbono) é um facto estabelecido, e que a prioridade reside agora em encontrar alguma maneira de levar os eleitores americanos a acreditar na necessidade de levar a cabo medidas urgentes, imediatas e maciças para reduzir as emissões de CO2.»
E todavia, sucedeu isto (clicar na imagem para ver melhor):


Aqui chegados - a resultados opostos aos esperados - houve que adequar o discurso. Em duas palavras: não vale a pena insistir em melhor ciência ou, pelo menos, em melhor a veicular à opinião pública. O que é preciso é aumentar os esforços em relações públicas, leia-se, em agit-prop alarmista.

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