"Portugueses depositam menos 2,3 mil milhões na banca em Maio" e "os saldos das poupanças dos portugueses colocadas em depósitos ascende a 130,9 mil milhões, no caso das famílias, e a 30,44 mil milhões no caso das empresas".
Explicações para o sucedido: 1) os portugueses gastaram parte das suas poupanças em cash; 2) os portugueses aumentaram os seus saldos monetários dentro dos colchões (e em outros dispositivos em que confiem); 3) aumentaram as transferências para bancos sediados noutros países, fenómeno também conhecido por "fuga de capitais"; 4) uma qualquer combinação das três hipóteses explicativas anteriores.
2 comentários:
5) Os portugueses transferiram o dinheiro de depósitos para aplicações em obrigações de grandes empresas (recordo que este ano já houve para aí uma meia dúzia de emissões obrigacionistas de empresas supostamente sólidas com juros na casa dos 6-7%: EDP, SEMAPA, BRISA, ZON, SONAE...)
É também algo de possível, reconheço, embora a mesma notícia refira que os depósitos das empresas decresceram 18% face ao mês anterior, o que talvez enfraqueça a explicação.
Enviar um comentário