Para financiar as suas despesas, o Estado pode recorrer a, grosso modo, três fontes: 1 - impostos suportados pelos actuais contribuintes; 2 - emissão de empréstimos (equivalentes a impostos a suportar pelos contribuintes futuros); 3 - monetização do défice (isto é, literalmente, imprimir notas numa quantidade totalmente discrionária).
No vídeo que se segue, David Stockman, apresentado por Lew Rockwell, explica com uma clareza meridiana, como as administrações americanas, sensivelmente desde Lyndon B. Johnson e Richard Nixon (incluindo a de Reagan) até às de Bush e Obama, têm permitindo, através da Reserva Federal (Fed), não recorrer à dor imediatamente perceptível da "solução 1" mas antes a um mix de 2 e 3 (através da supressão das taxas de juro e da compra directa ou indirecta pela Fed dos títulos do Tesouro emitidos assim garantindo o financiamento dos gigantescos défices federais). E assim se vai destruindo o mercado livre. A corrupção, essa, cresce na razão inversa daquela destruição. Só o retorno a práticas de sound money (no passado, o padrão-ouro) poderá inverter esta espiral.
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