O Ministério da Educação, as organizações de professores do ensino público e umas algo bizarras organizações de pais, têm muito mais em comum do que as respectivas retóricas deixam transparecer aos mais incautos - a partilha da defesa de um sistema desenhado por "especialistas" através do planeamento central da "escolarização" e da "educação" (coisas bem diferentes entre si). Na verdade, a discórdia, ainda que frequentemente inflamada, apenas traduz a defesa do "bom" contra o "mau" planeamento central de uns e de outros.
Um dos afloramentos recentes dessa cíclica discórdia foi o relativo à reintrodução dos exames no fim do 1º ciclo do ensino básico (ou seja, a antiga 4ª classe). Como não podia deixar de ser, as organizações dos professores do ensino público, com o ser proverbial e insuperável horror relativo a qualquer forma de avaliação externa, que incida sobre os conhecimentos dos "seus" estudantes, estiveram frontalmente contra a "medida" governamental. Os exames são, na sua opinião, evidentemente desnecessários e até mesmo prejudiciais para o "desenvolvimento harmonioso das crianças". Este ano, porém, e para alguma infelicidade de certa imprensa de "referência", a anunciada perturbação escolar acabaria por não se verificar embora s louros pela acalmia fossem, à cabeça, reclamados.
Enfim, tudo muito trivial e cansativamente repetitivo. Apenas me refiro a este tema para destacar um pequeno mas divertido excerto das considerações que a Associação de Professores de Matemática entendeu expender a propósito da prova realizada ontem. Cito, da notícia do Público:
Sim, calculem só: um exame de Matemática "centrado em aspectos mensuráveis". Onde já se viu tamanha anormalidade?
Um dos afloramentos recentes dessa cíclica discórdia foi o relativo à reintrodução dos exames no fim do 1º ciclo do ensino básico (ou seja, a antiga 4ª classe). Como não podia deixar de ser, as organizações dos professores do ensino público, com o ser proverbial e insuperável horror relativo a qualquer forma de avaliação externa, que incida sobre os conhecimentos dos "seus" estudantes, estiveram frontalmente contra a "medida" governamental. Os exames são, na sua opinião, evidentemente desnecessários e até mesmo prejudiciais para o "desenvolvimento harmonioso das crianças". Este ano, porém, e para alguma infelicidade de certa imprensa de "referência", a anunciada perturbação escolar acabaria por não se verificar embora s louros pela acalmia fossem, à cabeça, reclamados.
Enfim, tudo muito trivial e cansativamente repetitivo. Apenas me refiro a este tema para destacar um pequeno mas divertido excerto das considerações que a Associação de Professores de Matemática entendeu expender a propósito da prova realizada ontem. Cito, da notícia do Público:
A direcção da Associação de Professores de Matemática (APM) considerou a prova adequada ao nível etário das crianças e ao programa em vigor, mas contestou a sua realização por, entre outras razões, incidir "num conjunto de capacidades e conhecimentos muito restritos e centrados em aspectos mensuráveis".
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