quarta-feira, 8 de maio de 2013

Notícias que não são notícia (2 de muitas)

Parecem ser infindáveis os desastres verdes de Obama e, consequentemente, a economia e os "empregos" da mesma coloração. À lista que aqui deixei há tempo, juntou-se, já há uns dias1, o processo de falência da Fisker Automative produtora de umas centenas de viaturas de luxo Karma (New York Times ou no Washington Post), outra das "visionárias" empresas que surgiram, única e exclusivamente, à custa do erário público, entre subsídios e empréstimos. (Para uma análise circunstanciada do caso Fisker e das lições a retirar, ver aqui.)


Nos EUA ou na Alemanha, os grandes defensores da economia e "empregos" verdes (como António Mexia é exemplar paradigmático), nomeadamente os ligados à energia solar, há muito que vêm acusando as empresas chinesas de práticas de dumping (nome "chique" e politicamente correcto para designar concorrência) com a consequente onda de falências de empresas do sector, na Europa e nos EUA. Pois bem, parece que terão agora uma boa oportunidade para reganhar quota de mercado (ironia, ironia..) com a queda da solar Suntech no tribunal de falências na China (grato ao Fiel Inimigo pela chamada de atenção). Como adivinharão, a nota1 é replicável para esta outra não-notícia no que respeita à imprensa portuguesa de "referência". Por que será, por que será?

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1 Bem que me contive aguardando pela publicação na nossa imprensa de "referência" de uma menção quanto a este assunto. Este post é, evidentemente, a constatação, sem surpresa, da sua supressão ausência.

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