"Os governantes não gostam de admitir que o seu poder está limitado por outras leis que não as da física e da biologia. Eles nunca atribuem os seus fracassos e frustrações à violação das leis económicas."
Ludwig von Mises
3 comentários:
floribundus
disse...
as leis económicas não fazem partem da literatura de cordel que predomina em grande parte deles
"Os governantes não gostam de admitir que o seu poder está limitado por outras leis que não as da física e da biologia. Eles nunca atribuem os seus fracassos e frustrações à violação das leis económicas."
Não seja ingénuo, meu caro:
Os governantes estão a soldo do Grande Dinheiro. Donde, os seus «fracassos» são apenas resultado de terem cumprido corretamente aquilo que os seus patrões lhes disseram para fazer.
No Jornal Expresso de 1/9/2007, o jornalista Fernando Madrinha explicou sucintamente de que forma a Banca, a mais poderosa, interligada e influente quadrilha do planeta, utiliza a política e os políticos, os Media e os jornalistas para saquear os Estados Nacionais:
[...] «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.»
Acha então que Mises (o trecho é da sua opus magnum Human Action, de 1949) era um sujeito ingénuo? Creio que erra o alvo e de uma forma egrégia...
Sei, pelo seu blogue, do seu interesse particular pelo livro de Murray Rothbard, "The Mystery of Banking", em particular na matéria relativa ao funcionamento de um sistema bancário em regime de reservas fraccionárias que possibilita o processo de criação de moeda a partir do nada ("out of thin air"). Admitindo assim que esteja especialmente interessado no "mistério" do seu funcionamento, aconselhá-lo-ia a ler, ou pelo menos a folhear, o tratado que Mises escreveu em 1912 sobre a matéria: The Theory of Money and Credit (em especial, pp. 296–310).
Uma proposta, entretanto: já reflectiu sobre o papel que os estados conferem aos bancos centrais de "emprestadores de último recurso"?
3 comentários:
as leis económicas não fazem partem da literatura de cordel que predomina em grande parte deles
"Os governantes não gostam de admitir que o seu poder está limitado por outras leis que não as da física e da biologia. Eles nunca atribuem os seus fracassos e frustrações à violação das leis económicas."
Não seja ingénuo, meu caro:
Os governantes estão a soldo do Grande Dinheiro. Donde, os seus «fracassos» são apenas resultado de terem cumprido corretamente aquilo que os seus patrões lhes disseram para fazer.
No Jornal Expresso de 1/9/2007, o jornalista Fernando Madrinha explicou sucintamente de que forma a Banca, a mais poderosa, interligada e influente quadrilha do planeta, utiliza a política e os políticos, os Media e os jornalistas para saquear os Estados Nacionais:
[...] «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.»
Caro Diogo,
Acha então que Mises (o trecho é da sua opus magnum Human Action, de 1949) era um sujeito ingénuo? Creio que erra o alvo e de uma forma egrégia...
Sei, pelo seu blogue, do seu interesse particular pelo livro de Murray Rothbard, "The Mystery of Banking", em particular na matéria relativa ao funcionamento de um sistema bancário em regime de reservas fraccionárias que possibilita o processo de criação de moeda a partir do nada ("out of thin air"). Admitindo assim que esteja especialmente interessado no "mistério" do seu funcionamento, aconselhá-lo-ia a ler, ou pelo menos a folhear, o tratado que Mises escreveu em 1912 sobre a matéria: The Theory of Money and Credit (em especial, pp. 296–310).
Uma proposta, entretanto: já reflectiu sobre o papel que os estados conferem aos bancos centrais de "emprestadores de último recurso"?
Saudações,
Eduardo Freitas
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