A guerra na sua dimensão financeira está ao rubro: Moscovo procura impedir o pânico relativamente à sua moeda.
Naquilo que parece ser um universo à parte, a China antecipa a inauguração da plataforma de transacção física de ouro para a próxima quinta-feira. Confirme-se na peça outras bolsas de transacção que estão programadas para iniciar funções nos próximos tempos. Notável.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Radar
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2 comentários:
Presumo que esta oposição vai ajudar a colar os BRIC para voos mais altos, imcluindo o bancario.
Caro António Cristóvão,
Refere-se a uma posição, certo?
Sim, há um conjunto de iniciativas que tendo existência já longa, digamos, não são objecto de atenção e análise.
No caso da China, há claramente a necessidade de alcançar, com o reforço sistemático das suas reservas de ouro, alguns objectivos:
- protegerem-se da sua exposição ao dólar (sejam reservas ou dívida em dólares);
- criar almofadas para problemas de crédito que o sistema bancário chinês tem numa dimensão não totalmente conhecida; mas que é superior ao que conhecemos aqui pelo Ocidente (sim, é possível fazer pior! Agradeçam às inspirações keynesianas);
- conferir força e peso às aspirações dos BRICS na mesa das negociações para as reformas do sistema monetário internacional;
- e por fim, fomentar o hábito de poupar em bens tangíveis e de valor historicamente confirmado: metais preciosos (no mainland chinês abriram nos últimos anos mais de mil e duzentos balcões para venda pública e oficial de ouro e prata, repito mil e duzentos balcões).
Como é que, por cá, continuamos a considerar que vivemos sozinhos? Ou quando muito a conceder que os chineses existem apenas quando por cá abrem lojas ou compram propriedades de luxo?
Paradoxos.
Saudações,
LV
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