À hora que escrevo, o artigo do Wall Street Journal, Why Chinese Mothers Are Superior, já foi alvo de 7289 comentários. Não sei se é um recorde mas é um bom indicador do interesse que suscitou. A sua autora, Amy Chua, é professora de Direito na Universidade de Yale.
Chua começa por escrever que «muitos se interrogam quanto à forma como os pais chineses orientam as suas crianças que, de acordo com o estereótipo, têm sucesso. Interrogam-se sobre o que fazem esses pais para "produzirem" tantos génios matemáticos e prodigiosos músicos, qual é o funcionamento dentro da família, e como é que esses muitos podem replicar essa "receita". Bem, posso responder-lhes porque também eu o fiz. Eis o nunca foi permitido às minhas filhas, Sophia e Louisa:
- dormir fora de casa
- ter um namorico
- (...)
- ver televisão ou ou jogos de computador
- escolher por si as suas próprias actividades extracurriculares
- ter uma nota menor que 5
- não ser o estudante nº 1 em todas as disciplinas à excepção de ginástica e teatro
- tocar um instrumento que não seja piano ou violino
- não tocar piano ou violino»
De todo pretendo sacralizar a "Mãe Chinesa" mas o artigo, que aconselho a ler até ao fim, suscita uma reflexão sobre o efectivo papel dos pais na educação dos filhos num sistema escolar público que tende a favorecer a percepção de que é ao Estado que compete educar as crianças (até porque é "gratuito"). A propósito deste artigo, Jeffrey Tucker discorre, magistralmente, sobre este papel.
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