segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Mães chinesas

À hora que escrevo, o artigo do Wall Street Journal, Why Chinese Mothers Are Superior, já foi alvo de 7289 comentários. Não sei se é um recorde mas é um bom indicador do interesse que suscitou. A sua autora, Amy Chua, é professora de Direito na Universidade de Yale.

Chua começa por escrever que «muitos se interrogam quanto à forma como os pais chineses orientam as suas crianças que, de acordo com o estereótipo, têm sucesso. Interrogam-se sobre o que fazem esses pais para "produzirem" tantos génios matemáticos e prodigiosos músicos, qual é o funcionamento dentro da família, e como é que esses muitos podem replicar essa "receita". Bem, posso responder-lhes porque também eu o fiz. Eis o nunca foi permitido às minhas filhas, Sophia e Louisa:

  • dormir fora de casa
  • ter um namorico
  • (...)
  • ver televisão ou ou jogos de computador
  • escolher por si as suas próprias actividades extracurriculares
  • ter uma nota menor que 5
  • não ser o estudante nº 1 em todas as disciplinas à excepção de ginástica e teatro
  • tocar um instrumento que não seja piano ou violino
  • não tocar piano ou violino»
De todo pretendo sacralizar a "Mãe Chinesa" mas o artigo, que aconselho a ler até ao fim, suscita uma reflexão sobre o efectivo papel dos pais na educação dos filhos num sistema escolar público que tende a favorecer a percepção de que é ao Estado que compete educar as crianças (até porque é "gratuito"). A propósito deste artigo, Jeffrey Tucker discorre, magistralmente, sobre este papel.

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