Via o imprescindível Lew Rockwell, fiquei a saber que o responsável pelas finanças do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, está muito preocupado com a consequência das políticas keynesianas seguidas de um e outro lado do Atlântico. Tedeschi, responsável pelo Instituto das Obras Religiosas, chama a atenção para a "nacionalização" da dívida privada nos EUA e a "privatização" da dívida pública na União Europeia. Em qualquer dos casos: «They destroy savings, which is an essential resource to create the base for bank credit; they promote speculation on real estate and securities, create illusory artificial values rather than scaling them down; they push consumption to more risky debt; they alter the market with artificial values and thus lead to belief that the very markets do not know how to correct themselves». Tedeschi, pedagogicamente, chega a aconselhar a leitura do livro - no que o autor deste blogue vivamente o acompanha -, lançado em 2009, e cuja capa replico na imagem à direita, "Where Keynes Went Wrong: And Why World Governments keep creating Inflation, Bubbles and Busts," pelo economista e filósofo americano Hunter Lewis, para desfeitear o argumentário keynesiano propiciador de cada vez maior intervenção do Estado na Economia e, por essa via, na vida dos cidadãos, sem qualquer benefício tangível. Bem pelo contrário.
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