Embora a um ritmo lento, vai aumentando o número daqueles que, no mínimo, se recusam a emprenhar pelos ouvidos a propaganda governamental sobre o tremendo "sucesso" da suaa política energética. A semana passada foi João Duque quem, na sua coluna quinzenal do Expresso, com o título Medo, pânico ou pavor? dava conta do facto de "[a]s eólicas [estarem] com medo de serem devidamente avaliadas".
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Hoje, Mira Amaral, também no Expresso, resolveu combater a propaganda intoxicante de Sócrates, Zorrinho & Cia, seguando a qual as renováveis já permitiram poupar 100 / 600 / 700 / 800 milhões de euros(consoante as diversas versões dos mesmos protagonistas) em impotações de combustíveis fósseis.
Escreve Mira Amaral: «[É] preciso que os nossos distintos jornalistas económicos e os nossos partidos políticos percebam que as renováveis (barragens inclusive) não poupam um único barril de petróleo importado pois que: (1) já não utilizamos petróleo na produção de electricidade; (2) o consumo de petróleo é básicamente no sector dos transportes e só quando houver massificação dos veículos eléctricos, o que infelizmente ainda vai levar bastante tempo, é que a electricidade substituirá o petróleo» (itálico meu).
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