terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Perpetual war for perpetual peace


Reedição de 1982
Segundo conta Harry Elmer Barnes, em 1947 o historiador "progressivo" Charles Beard disse-lhe que a melhor forma de caracterizar a política externa de Roosevelt se podia traduzir na frase "guerra perpétua para uma paz perpétua." Barnes, reconhecidamente uma das figuras proeminentes da história  "revisionista",  haveria de usar a frase como título de um livro contendo uma antologia de ensaios de historiadores revisionistas, em 1953 (cópia digital disponível aqui).

Bem mais tarde, Gore Vidal viria a publicar também uma colecção de ensaios seus sob o mesmo título (figura da esquerda) ainda que tenha afirmado desconhecer, à data, a existência de um livro anterior com o mesmo título. Vidal, por sua vez, nos seus bem conhecidos "romances históricos", adopta também teses revisionistas muito críticas para muitos dos presidentes americanos, nomeadamente, Lincoln, Wilson e FDR.

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