Na vitrina das leituras, desde ontem, está um extraordinário livro sobre uma sobre-extraordinária época - a da República de Weimar. Época essa que foi, a um tempo, uma decorrência dos desastrosos termos do tratado de Versalhes e, a outro, a antecâmara da ascensão de Hitler ao poder. A inflação, especialmente sob a sua forma exterma de hiperinflação, é um terrível mas eficaz instrumento dos governos - que a criaram em coordenação com o banco central - para erodirem o valor real da sua própria dívida contraída internamente. Em contrapartida, é um veneno mortal para toda poupança previamente constituída à sua ocorrência e para todos aqueles que vivem de um salário ou de uma pensão. É, em suma, um fenómeno extremo (Black Swan) que, com frequência, conduz a situações revolucionárias (no ou contra o "sentido" da História).
A brutal subida de preços das commodities a que vimos assistindo no último ano, e muito em especial nas matérias-primas agrícolas, está, indubitavelmente, ligada ao eclodir das revoltas do norte de África e no Médio Oriente e noutras zonas do planeta. Apesar das motivações apresentadas pelos media estarem ligadas à luta pela Liberdade, não esconderem um apreciação de acentuado pendor romântico, a que se alia o fascínio pela real ou imaginária importância da utilização das novas tecnologias e das redes sociais, convém não esquecer o facto comezinho de a fome, especialmente se combinada com o desemprego, ser normalmente factor decisivo para o eclodir da Revolução.
Por acreditar que é a manipulação da moeda pelos governos, através dos respectivos bancos centrais, que literalmente fabrica inflação e, nos casos extremos hiper-inflação, que tenho insistido uma vez e outra para o comportamento potencialmente explosivo por parte da Fed (não esquecer que o dólar é a moeda mundial) nesta matéria. Diga-se porém, em abono da verdade, que não é apenas a Fed que está a enveredar por este caminho. Toda a gente está a enveredar pela impressão em enormes quantidades de moeda. Seja o banco central chinês, seja o inglês, seja o ECB, razão pela qual Axel Weber, presidente do Bundesbank, recusou a candidatura à sua presidência pois entende que Banco Central Europeu, já cedeu aos políticos nomeadamente quando começou a comprar dívida pública dos mais membros, monetizando-a assim.
No post seguinte apresentarei dois videos que sustentam este ponto de vista, nomeadamente aquele onde Ron Paul - sempre ele! - aparece, a explicar por que razão só o regresso ao padrão-ouro protege a moeda da sua desvalorização e, por essa via, se protege o aforro que, por sua vez, possibilitará o investimento sem truques ou falsos "atalhos" também por manipulação das taxas de juro, procurando fugir às leis naturais da procura e da oferta (de moeda).
Por acreditar que é a manipulação da moeda pelos governos, através dos respectivos bancos centrais, que literalmente fabrica inflação e, nos casos extremos hiper-inflação, que tenho insistido uma vez e outra para o comportamento potencialmente explosivo por parte da Fed (não esquecer que o dólar é a moeda mundial) nesta matéria. Diga-se porém, em abono da verdade, que não é apenas a Fed que está a enveredar por este caminho. Toda a gente está a enveredar pela impressão em enormes quantidades de moeda. Seja o banco central chinês, seja o inglês, seja o ECB, razão pela qual Axel Weber, presidente do Bundesbank, recusou a candidatura à sua presidência pois entende que Banco Central Europeu, já cedeu aos políticos nomeadamente quando começou a comprar dívida pública dos mais membros, monetizando-a assim.
No post seguinte apresentarei dois videos que sustentam este ponto de vista, nomeadamente aquele onde Ron Paul - sempre ele! - aparece, a explicar por que razão só o regresso ao padrão-ouro protege a moeda da sua desvalorização e, por essa via, se protege o aforro que, por sua vez, possibilitará o investimento sem truques ou falsos "atalhos" também por manipulação das taxas de juro, procurando fugir às leis naturais da procura e da oferta (de moeda).
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