Confesso que me sinto incapaz de aplaudir este resultado. E não se trata apenas de manifestar cepticismo por este tipo de acordos, sucedâneos de algo que nos idos de 80 era conhecido no quadro do que o keynesiano Cavaco Silva costumava então designar por "política de rendimentos e preços", expressão que entretanto caiu em desuso. Por mais que me esforce não consigo vislumbrar razões para, como Pedro Guerreiro faz, anunciar que "Este acordo laboral põe a flexisegurança num chinelo"! Inclino-me antes para o classificar, como João Miranda o faz, de apenas mais um conjunto de "medidinhas" e, mesmo assim, cá estaremos para ver de que forma serão transpostas para a lei. (Se estiver enganado - o que muito desejaria-, em devido tempo farei o respectivo acto de contrição).
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