Não é que nos sirva de grande conforto perceber que não é apenas em Portugal que existem aeroportos sem passageiros, auto-estradas, de três faixas, sem veículos, centros de saúde que só abrem entre as 9 e o meio-dia (excepto às 5ª feiras e aos fins-de-semana), centros culturais a piscinas adjacentes em cada sede de concelho, formação profissional(?) às carradas, estações de comboios que mais parecem catedrais sem visitantes, escolas remodeladas com orçamentos sem fundo e (muitas) "novas oportunidades", etc, etc. E rotundas, milhares delas. Como Pedro Arroja hoje nota, havia que "aproveitar" o dinheiro da Alemanha!
Que este monumental desperdício (e igual ilusão), que iremos pagar com língua de palmo, possa servir para aprender algo tão simples quanto o ensinamento relembrado por Don Boudreaux:
Que este monumental desperdício (e igual ilusão), que iremos pagar com língua de palmo, possa servir para aprender algo tão simples quanto o ensinamento relembrado por Don Boudreaux:
«As for the mercantilist approval of public works, that was frequently based on nothing more than the typical belief in the magical efficacy of state action, simply because it is action undertaken in the public interest.»
Mark Blaug, Economic Theory in Retrospect
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