São rendas de situação as inúmeras empresas públicas e semipúblicas, ou com contratos especiais com o Estado, o que as protege da concorrência efectiva e impede ou dificulta grandemente a entrada de novos concorrentes. O resultado volta a ser baixa produtividade, desperdício de recursos e fraca ou inexistente criação de novos empregos nesses sectores.
São rendas de situação os impostos elevados que dão aos políticos e gestores públicos o privilégio de esbanjar o dinheiro dos contribuintes, sem enfrentarem uma forte pressão pública para baixar os impostos. O resultado volta a ser desperdício e fraca criação de novos empregos.
Mas queremos realmente acabar com isto? Não parece ser o caso, quando boa parte da nossa elite se apressa a condenar a Jerónimo Martins por deslocar parte da sede social para a Holanda. Faz sem dúvida sentido uma comoção nacional por um dos maiores empregadores procurar a Holanda. Mas, em vez de ser dirigida contra quem cria e mantém cá os empregos, essa comoção deveria ser dirigida contra aquilo que empurra a Jerónimo Martins para a Holanda (...)
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
São rendas Senhor, são rendas
Da coluna assinada por João Carlos Espada, no Público de hoje, um excerto:
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