Uma das críticas mais insistentemente dirigidas a Ron Paul por parte do establishment americano, republicano ou democrata, e insistentemente replicada nos meios de comunicação social europeus, respeita ao suposto "isolacionismo" que representaria a adopção da política externa defendida por Paul, ou seja: recusa em prosseguir o papel de polícia mundial e correspondente defesa do regresso das tropas americanas hoje espalhadas pelo mundo fora em 900 bases em 150 países e promoção do comércio entre as nações. Michael Scheuer, ex-chefe da equipa que na CIA esteve no encalce de Osama bin Laden (entre 1996 e 1999), autor da biografia em exposição na vitrina, explica como a adopção de uma política externa assente naqueles dois pilares levaria não a prejudicar mas antes a melhorar a defesa dos Estados Unidos, nomeadamente das suas próprias fronteiras. Palavras particularmente importantes num momento em que o rufar dos tambores de guerra se volta a sentir ouvir e se assiste ao regresso em força, nos democratas e republicanos, dos advogados da doutrina da guerra preventiva.
Sem comentários:
Enviar um comentário