quarta-feira, 8 de maio de 2013

O logro do estímulo ao consumo

Segundo relata o Jornal de Negócios, François Hollande, fazendo juz ao cognome justamente conquistado, aceita, notem bem, aceita, levar a cabo no seu país as reformas que a Alemanha lhe sugere se, notem bem, se em contrapartida (!), a sra. Merkel fizer subir os salários alemães, para "apoiar a procura interna" para assim, nisto depositando a sua fé, conseguir reactivar a economia francesa "poupando" os franceses dos excessos de austeridade do rigor.

Para os crédulos de que acreditam que Robinson Crusoe e Sexta-Feira, para conseguirem prosperar na sua ilha deserta, desataram a consumir o que a natureza lhes pôs à disposição (afinal de contas, parafraseando Keynes, a longo prazo estarão ambos mortos...), talvez este pequeno vídeo possa ajudar a explicar que a prosperidade - isto é, o crescimento económico - só pode assentar na precedência da produção sobre o consumo e não no inverso (para uma explicação mais elaborada e completa, ver aqui).

1 comentário:

JS disse...

Sim, E.F., nada mais simples. Mas.
O pior é a evolução que uma sociedade "sofre" ao longo dos anos.

É possível enriquecer, sem produzir nada -e sem problemas com fornecedores, colaboradores, burocracias do Estado, clientes ...- só com usura.

Um Estado ? ... compra-se.
Quantos politicos N.americanos e europeus nem perceberam que foram, e estão a ser, comprados, "inundados, com cash e benefícios triviais"?.

"Given that the people were in a contented stupor of consumption, and the politicians were flush with cash and feel-good platitudes, the job of the criminals became easier."

http://www.zerohedge.com/contributed/2013-05-07/why-america-fell-so-far-%E2%80%A6-so-fast