Alguns indicadores notáveis:
- Capacidade instalada: 108.296 MW (2/3 em regime especial - eólicas, solar, etc. -, 1/3 em regime ordinário)
- Pontas (picos) de procura: 45.000 MW
- 30 mil milhões de défice tarifário (actualmente)
Estes são alguns dos resultados das 33 (trinta e três) reformas no sector eléctrico desde 1998 que os nossos vizinhos levaram a cabo no sector.
As minhas expectativas que, entre nós, o novel ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Ambiente, aporte alguma sanidade às políticas energéticas que têm vindo a ser seguidas entre nós são, falando claro, inexistentes. O consenso (particularmente o do silêncio) verificado após a sua nomeação acentuou esse sentimento. Oxalá me engane.
3 comentários:
Não há dinheiro para mais asneiras e nem a Troika deixa. De qualquer forma acho que o Prof. Pinto de Sá pode estar enganado, uma taxa de carbono por natureza é uma medida mais laissez-faire do que a estupidez das tarifas garantidas. Nos EUA alguns Republicanos defendem uma taxa de carbono de rendimento neutro, ou seja, sem arrecadação de receita para o estado. Ele sugeriu a introdução da taxa em substituição da sobretaxa de IRS, que pelo que vemos parece estar para ficar. Obviamente que faz muito mais sentido taxar a poluição do que o trabalho
Cá no burgo o défice tarifário também galopa cheio de força
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/ex_secretario_de_estado_acusa_governo_de_ocultar_real_situacao_na_energia.html
Os espanhóis porém já deixaram de negar o problema. Por cá, enfim, agora temos um ministro que é um verdadeiro pregador do ecologismo
Caro Tiago Azevedo,
Taxar a emissão de CO2 é completamente idiota. Qual o intuito de taxar a produção de um gás benéfico para a vida na Terra? É o mesmo que taxar o pensamento racional.
Já reflectir no custo de produção eléctrica a emissão de gases poluentes seria outra coisa completamente diferente.
Só que isso colocaria em evidência algo que Portugal quer ocultar, a mais-valia da energia nuclear que não produz poluentes.
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