sábado, 15 de janeiro de 2011

55 segundos

A Segurança e a Justiça (para além da Defesa perante um inimigo externo) constituem para todos - à excepção dos anarquistas - os pilares fundamentais que justificam a existência do Estado. Julgo que hoje serão, com muito poucas excepções opinativas, as duas áreas mais deficitárias no funcionamento do Estado em Portugal, para não usar adjectivos mais incisivos.

Vem isto a propósito do que é notícia hoje. Por exempo, no Público: «Numa audiência que durou 55 segundos, o juíz do Tribunal Criminal de Manhattan, Nova Iorque, recusou ontem fiança a R. S., o jovem modelo que é acusado da morte do cronista C. C. ocorrida há uma semana.» 

55 segundos.

7 comentários:

Anónimo disse...

E o Eduardo, é anarquista, ou não?...

:-)

Eduardo Freitas disse...

Se é importante para si, insista. Talvez lhe responda.

Anónimo disse...

Ora essa, insisto!

Eduardo Freitas disse...

Caro Anónimo,

Pela consideração que a sua insistência me merece, já que ne levou a reflectir sobre o assunto, diria: adoptando uma linguagem matemática, que na sucessão de "menos Estado para um melhor Estado", de um Estado mínimo (minarquismo) para o limite do anarco-capitalismo, estarei ainda no primeiro estádio, a aproximar-me do segundo mas já reflectindo sobre o terceiro.

Anónimo disse...

se posso ajudar à conversão:

http://www.lewrockwell.com/blog/lewrw/archives/49731.html

nesta lista, recomendo particularmente:
for a new liberty
democracy the god that failed
the machinery of freedom
where would anarchist keep the madmen?
the myth of national defense
the role of personal justice in anarcho-capitalism
chaos theory
justice entrepreneurship in a free market

e outro:
no treason: the constitution of no authority.

e em português, isto:
http://oporcocapitalista.blogspot.com/2009/11/morte-ao-estado.html

saudações liberais

Anónimo disse...

E já agora, numa perspectiva mais histórico-económica:

Du Pouvoir, Bertrand de Jouvenel.

Economics in one Lesson, Henry Hazlitt

Man, Economy and State, with Power and Market, pelo Murray Rothbard.

Eduardo Freitas disse...

Caro Anónimo,

Obrigado pelas sugestões ainda que a maior parte delas já conste da minha biblioteca. Confesso, porém, que não tive ainda tempo para lê-los a todos. Tanta coisa para fazer e tão pouco tempo disponível...