Não poupemos nas palavras: quando António Rendas anuncia que o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) aprovou um conjunto de orientações que "visam credenciar os licenciados anteriores ao processo de Bolonha com o grau de mestre" mais não faz do que reconhecer o abandalhamento e o facilitismo que é cada vez mais a imagem de marca, com honrosas mas mínimas excepções, da nossa Universidade.
Para tal, “conforme o currículo académico e profissional de cada um terão de fazer algumas disciplinas, apresentar e defender um relatório final, cujas definições serão determinadas por cada uma das universidades”. Ou seja, o alargamento, sem o mínimo de vergonha, do "conceito" Novas Oportunidades ao ensino universitário.
E quando se afirma que “embora o ensino deva ser público e financiado pelo Estado as instituições de ensino superior também têm de procurar gerar receitas” não se faz mais que confessar a forte motivação financeira (mais propinas) motivada por uma frequência acrescida que estas "orientações" encerram.
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