segunda-feira, 11 de julho de 2011

A grande e desastrosa histeria

Via SPPI blog, cheguei ao artigo de Christopher Booker, de que traduzo alguns excertos:

Global warming? A new ice age? The only certainty is that YOU'RE paying for the hysteria of our politicians 
«(...) A última novidade é que o mundo poderá ser ameaçado por uma queda acentuada nas temperaturas, possivelmente tão grave que pode pressagiar uma nova mini era glaciar. 
E um dos motivos que está a ser apresentado para isso é que toda a poluição que está a ser emitida por milhares de centrais produtoras de energia eléctrica a carvão poderá estar a bloquear o calor do Sol de atingir a Terra. 
O Dr Robert Kaufman da Universidade de Boston culpou a China nesta semana. "Durante a expansão económica chinesa houve um enorme aumento das emissões de enxofre", disse ele. E esta seria a causa de arrefecimento global. (...) 
Mas talvez que a coisa mais bizarra desta última reviravolta nesta história continuada de pânico climático seja que ela nos leva precisamente de volta ao ponto onde tudo começou há 40 anos atrás. 
Hoje torná-mo-nos tão acostumados à noção de aquecimento global que é difícil acreditar que nos anos setenta, cientistas dos EUA começaram a alertar que o mundo estava a caminhar para um arrefecimento tão grave que podia até anunciar uma nova era glaciar.

Isso aconteceu porque durante 30 anos, após um aumento acentuado no início do século XX, as temperaturas globais caíram acentuadamente.

E a causa desse arrefecimento, segundo a argumentação de cientistas americanos, liderados pelos climatologistas Stephen Schneider e James Hansen, foi todo o dióxido de enxofre e outras partículas resultantes da queima de combustíveis fósseis - nomeadamente a efectuada nas centrais eléctricas a carvão.

Quinze anos depois, os mesmos cientistas estavam na vanguarda do grande pânico do aquecimento global.
 
Schneider, que se tornou professor de biologia ambiental e mudança global na Universidade de Stanford, argumentou desta vez que o dano estava a ser feito não por fuligem e enxofre impedindo o calor do sol que atinge a Terra, mas pelo dióxido de carbono e outros "gases estufa", que foram reter o calor.

Foram homens como Schneider e Hansen que, no final dos anos oitenta, aterrorizaram de tal modo os políticos com a sua teoria que o CO2 implicava o aquecimento global que, dentro de poucos anos, os líderes mundiais se reuniam em grandes conferências no Rio e em Kyoto para assinar tratados pelos quais se comprometiam a efectuar cortes maciços nas emissões de CO2 de que a economia mundial dependia.(...)»

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