O Diário de Notícias informa-nos que a partir de hoje irá adoptar o novo acordo (?) ortográfico acompanhando a decisão estatal de o aplicar a toda a documentação oficial.
Não tenciono seguir pelo mesmo caminho e a razão não reside na mera preguiça em mudar o cabeçalho do blogue (o que de resto se traduziria numa enormidade inaceitável). Considero o acordo (?) uma perfeita inutilidade. Vasco Graça Moura, na sua crónica da 4ª feira passada, resumia assim o extraordinário resultado obtido com o dito:
O resultado está bem à vista: o status quo ortográfico, no universo da língua portuguesa, vai manter-se com três grafias oficiais e divergentes: a portuguesa propriamente dita, a vigorar plenamente em Angola e Moçambique; a brasileira propriamente dita, institucionalizada e praticada no Brasil desde há décadas; e, last but not least, a imbecil, utilizada e imposta em Portugal por políticos que não sabiam nem sabem o que estão a fazer, que atropelaram a Constituição e a Lei e que só fazem jus ao qualificativo de irresponsáveis sem escrúpulos.
3 comentários:
:)
O espetador também não ficava mal.
Os ideólogos la língua precisavam umas quantas farpas.
Terá havido alguma coisa que os cretinos se tenham esquecido de avacalhar?
E se fosse útil já faria sentido?
É menos um jornal para ler. Mais tempo fica para outras coisas. Espero que o Graça Moura deixe de escrever nele.
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