Para além de meia dúzia de banalidades, o DO é igual a ele próprio e igual à ideologia esfarrapada do BE, defensor da economia em que o Estado «tudo faz, e tudo pode dar» porque «alguém paga». Nunca diz quem é o «alguém» e, fundamentalmente, como é que esse «alguém» cria a riqueza para pagar, tanto mais que se o Estado - da maneira como o DO o entende - desconfia que se esse «alguém» está a fazer dinheiro, rapidamente se chega à frente para lhe sacar a massa com mais uns impostos, taxas, coimas, licenças, multas, etc...
Mais uma vez o DO chama o Estado a arbitrar uma coisa que o Estado já provou que arbitra mal! Devia ser irrelevante para a lei das rendas apurar se o inquilino tem ao não dinheiro para pagar a renda. Isso é (perdão: devia ser) tratado noutra sede! Não paga porquê? Está doente? Ficou desempregado? Está reformado? Se for um destes o caso então não há segurança social? Subsídio de desemprego? Porque razão andou o inquilino a pagar SS pelo caminho? Para os políticos espatifarem o dinheiro dos impostos em rotundas? Eventos culturais? Concertos para os jovens? Fogos de artifício? Subsídios para quem nunca pagou para a SS, e faz questão em continuar em não pagar? Estudos e consultadorias da treta? Pareceres jurídicos? Sustento de empresas falidas? (E nesta eu o DO estamos de acordo:) Subsídios à banca sem tomada imediata de lugar no Conselho de Administração?... Não exigir que o Estado assuma as responsabilidades a pretexto da qual esfolou um contribuinte durante uma vida inteira, é desculpabilizar o Estado e quem o geriu! Percebo porque o DO o faz... mas eu não sou político nem comentador político. Sou apenas mais um, que os gestores do Estado assaltam, e de caminho forneço carne aos comentadores políticos como o DO...
A única coisa que é de facto relevante para a fixação do valor de uma renda é o valor intrínseco da casa, mais o necessário para a manter nesse estado. Tudo o resto só baralha e impede o mercado de funcionar.
Misturar as duas coisas dá péssimos resultados: nem o Estado cumpre com aquilo que deve cumprir em matéria de SS, nem é (ou melhor: devia ser) da competência dos senhorios, para lá dos impostos que pagam, sustentar um Estado escroque, parasita e irresponsável.
Já agora: não sou senhorio, nem tenho nenhum familiar que o seja.
Um Bom Ano também para si antecipando desde já os seus contributos enquanto comentador no EI. A propósito: não me quer enviar o seu endereço de e-mail para podermos trocar algumas impressões?
2 comentários:
Caro EI,
Para além de meia dúzia de banalidades, o DO é igual a ele próprio e igual à ideologia esfarrapada do BE, defensor da economia em que o Estado «tudo faz, e tudo pode dar» porque «alguém paga». Nunca diz quem é o «alguém» e, fundamentalmente, como é que esse «alguém» cria a riqueza para pagar, tanto mais que se o Estado - da maneira como o DO o entende - desconfia que se esse «alguém» está a fazer dinheiro, rapidamente se chega à frente para lhe sacar a massa com mais uns impostos, taxas, coimas, licenças, multas, etc...
Mais uma vez o DO chama o Estado a arbitrar uma coisa que o Estado já provou que arbitra mal! Devia ser irrelevante para a lei das rendas apurar se o inquilino tem ao não dinheiro para pagar a renda. Isso é (perdão: devia ser) tratado noutra sede! Não paga porquê? Está doente? Ficou desempregado? Está reformado? Se for um destes o caso então não há segurança social? Subsídio de desemprego? Porque razão andou o inquilino a pagar SS pelo caminho? Para os políticos espatifarem o dinheiro dos impostos em rotundas? Eventos culturais? Concertos para os jovens? Fogos de artifício? Subsídios para quem nunca pagou para a SS, e faz questão em continuar em não pagar? Estudos e consultadorias da treta? Pareceres jurídicos? Sustento de empresas falidas? (E nesta eu o DO estamos de acordo:) Subsídios à banca sem tomada imediata de lugar no Conselho de Administração?... Não exigir que o Estado assuma as responsabilidades a pretexto da qual esfolou um contribuinte durante uma vida inteira, é desculpabilizar o Estado e quem o geriu! Percebo porque o DO o faz... mas eu não sou político nem comentador político. Sou apenas mais um, que os gestores do Estado assaltam, e de caminho forneço carne aos comentadores políticos como o DO...
A única coisa que é de facto relevante para a fixação do valor de uma renda é o valor intrínseco da casa, mais o necessário para a manter nesse estado. Tudo o resto só baralha e impede o mercado de funcionar.
Misturar as duas coisas dá péssimos resultados: nem o Estado cumpre com aquilo que deve cumprir em matéria de SS, nem é (ou melhor: devia ser) da competência dos senhorios, para lá dos impostos que pagam, sustentar um Estado escroque, parasita e irresponsável.
Já agora: não sou senhorio, nem tenho nenhum familiar que o seja.
Bom ano.
JM
Caro JM,
Um Bom Ano também para si antecipando desde já os seus contributos enquanto comentador no EI. A propósito: não me quer enviar o seu endereço de e-mail para podermos trocar algumas impressões?
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