quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Custos de interesse particular

é a correcta retroversão dos orwellianos CIEG (Custos de Interesse Económico Geral), só possíveis pelo acobertamento estatal e pelo politicamente correcto, dos governos e, muito em especial, de Bruxelas, "justificados" por um suposto aquecimento global que os termómetros teimam em não registam nos últimos 16 anos (daí o entretanto rebaptismo para "alterações climáticas"). Sócrates foi um seu agressivo agente, mas como repetidamente tenho chamado a atenção, e o Prof. Pinto de Sá aqui explicita, relativamente ao pensamento do vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, este é um tema que tem sido alimentado (e explorado) por boa parte do "centrão". A factura, para os consumidores e para as empresas, virá já a seguir.

Imagem retirada daqui
Mas há alguns motivos para estar moderadamente optimista para, pelo menos, se conseguir suster a insanidade de concretização de negócios sustentados em agendas políticas (na mira dos subsídios e empréstimos que sempre acompanham estas políticas "activas"). É o tema do artigo recentemente publicado no Wall Street Journal sob o título "Silicon Valley's Green Energy Mistake".

Um outro sinal, a meu ver bem relevante, é o tom lúgubre com que George Monbiot, no Guardian, reconhece o esmorecimento do fervor eco-teócrata, que a ausência do tema na campanha para as presidenciais americanas denotou.

Por último, a título só aparentemente de comédia, via NoTricksZone, um sinal quiçá indicativo da aproximação do estertor eco-teócrata (e ecofascista), foi o do episódio do psicótico professor de música da universidade de Gartz, na Áustria, que achou por bem propor a "terminação" física de todos os "negacionistas" do aquecimento global em ordem a evitar a morte futura de centenas de milhões de pessoas no futuro. Entre os indivíduos a liquidar está, segundo o Professor Richard Parncutt, o próprio papa! Para quem não acreditar, vá até aqui certificar-se de que é mesmo verdade.

Entretanto, tem sido esta a evolução das emissões de CO2 nos EUA, que agora regressaram aos níveis de 1992. Principal responsável por este resultado, de longe: a adopção generalizada do gás natural tornada possível pela exploração das imensas jazidas de gás de xisto.
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