O complexo militar-industrial,
de que falava Eisenhower há 60 anos atrás, continua a operar livremente com o activo beneplácito do poder político (executivo e legislativo).
A esquerda, hipocritamente, cessou toda a retórica anti-militarista dos anos dos Bush parecendo conviver placidamente num insuportável silêncio, cúmplice e ensurdecedor, face a coisas como "
listas de morte" (em que Obama é simultaneamente, acusador, juiz e carrasco, inclusivamente de cidadãos americanos), guerras não declaradas, como a da Líbia, do Iémen, do Paquistão, etc. (basta agora uma "ordem executiva" do homem da Casa Branca), para além da intensificação da guerra no Afeganistão, sem fim ou propósito à vista, para além da manutenção de Guantánamo. A guerra através do recurso aos
drones, que Obama promove em cada vez maior escala, prossegue num crescendo aparentemente sem fim (e convenientemente fora dos holofotes mediáticos). Seguir-se-á o seu uso no próprio território americano.
1 comentário:
Meu caro Eduardo, desejo-lhe também um Ótimo 2013! Muito obrigado por ter se lembrado de mim. Vou repostar no meu blog, evidentemente citando a fonte, estas suas duas últimas e excelentes postagens! Acho muito importante divulgar o seu blog - suas idéias - para o público brasileiro!!! Um Grande Abraço!!! Maurício Porto.
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