Há dias, no blog Ecotretas, muito apropriadamente sob a epígrafe "O buraco sem fim," sublinhava-se o facto de várias figuras do PSD terem relações profissionais muito estreitas com o ecossistema das novas renováveis para "justificar" que a sugestão do blogger Ecotretas, no âmbito da iniciativa "Cortar despesas" que abordei aqui, no sentido de eliminar as tarifas feed-in, não ter sido contemplada no relatório síntese daquela iniciativa.
Não sei, naturalmente, se a razão aventada é ou não válida (embora suspeite que sim). O que sei é que há quase uma unanimidade na opinião publicada no sentido de aceitar a bondade de carácter das novas renováveis (eólica e solar) e, implicitamente, da justeza dos generosos subsídios concedidos, exactamente através das tarifas feed-in que Ecotretas sugeria, e bem, extinguir. Nomeadamente por parte de economistas, é estranhíssimo que, para além de Mira Amaral, só tenha visto o Prof. Campos e Cunha escrever, incomodado, como faz hoje no Público, que «(...) depois foi a moda, politicamente correcta, das renováveis, com especial destaque para os últimos 5 anos. A aposta nas energias alternativas - vento e sol - saíu caríssima às famílias e às empresas, que já estão a pagar a factura, com perdas acrescidas de bem-estar e competitividade». Nem mais.
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