Finda a escola primária (pública) dos meus filhos, cuja frequência decorreu naturalmente da proximidade da residência, seguiu-se o processo de escolha da escola do 5º e 6º anos para o que houve que recorrer à "habilidade" muito comum que consiste em "fabricar" uma morada de conveniência. Motivação do crime: escolher a melhor escola para os meus filhos, entendo-se por melhor a escola que, segundo informação recolhida, tinha o melhor quadro docente.
Por que razão transforma o Estado os seus cidadãos em promotores de "arranjinhos" e profissionais da "cunha"?
Por que não poderá ser a «finalidade prioritária da política educativa do Estado (...) a garantia, a cada criança e jovem sem excepção, de um ensino de qualidade, feito em cooperação activa com a sua família[?]», ou seja, onde os pais possam escolher a melhor escola possível para os seus filhos e não estejam condenados ao resultado de uma divisão administrativo-burocrática que só serve para proteger as piores escolas que, desse modo, nunca são penalizadas pela natural escassez de procura de que seriam alvo caso fosse possível essa escolha?
Sem comentários:
Enviar um comentário