Ontem, já de madrugada, ouvi uma vice-presidente do PSD dizer (cito de memória) «que não se trata de nenhuma negociação. Ou o governo aceita os nossos pressupostos/condições ou não. A responsabilidade de fazer o orçamento é do governo».
Ontem, depois de mais uma "troca de bolas" entre PS e PSD, percebeu-se que sempre vai haver negociação e hoje, até temos Eduardo Catroga (não Nogueira Leite) a chefiar a equipa por parte do PSD.
Ou muito me engano ou, uma vez mais - e já é a terceira em cinco meses -, o PSD se pôs a jeito para partilhar, directa ou indirectamente, o custo político de tomada de medidas para suster uma situação para a qual não contribuiu. E, de qualquer forma, sem que com isso se evite o PEC IV, e o FMI em 2011.
Se há um "desígnio nacional" a concretizar em 2011 é o de nos conseguirmos (incluindo aqui a gente decente do PS) ver livres de Sócrates. O interesse nacional, hoje, passa por executar uma estratégia que vise o seu afastamento - de vez - e estanque a gangrena que ele nos legou.
(Também publicado, como comentário, no Cachimbo de Magritte)
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