Esta miúda - tem apenas 20 anos - acaba de ser nomeada chefe da polícia de localidades rurais junto à fronteira com os Estados Unidos, a cerca de 100 quilómetros da cidade de Juárez, um dos centros principais de actuação dos gangs dos narcotraficantes mexicanos.
O seu antecessor foi baleado em Julho de 2009 e foi necessário mais de um ano para o substituir precisamente pela ainda estudante de criminologia Marisol Valles.
Pessoalmente junto-me àqueles que esperam que ela não venha a pagar muito caro pela evidente inexperiência e a muito provável ingenuidade decorrentes da sua juventude tanto mais quando sabemos que, até à data, em consequência da guerra "oficiosa" relacionada com o narcotráfico, já perderam a vida mais de 28000 mexicanos (2000 só este ano na cidade de Juárez).
Já aqui tive a ocasião de saudar a posição lúcida de Felipe González após exactamente de uma visita ao México. Vargas Llosa, o último Nobel da Literatura é outra grande figura que, de há muito, se manifesta contra um proibicionismo cego e surdo a todas as evidências. É certo, todos o sabemos, que o problema é essencialmente político pois ninhuém tem a coragem de avançar com propostas de liberalização das drogas ou, no mínimo, de discriminalização no seu consumo como Portugal decidiu unilateralmente, e muito bem, levar a cabo no início do século XXI e hoje é um caso de referência.
Já aqui tive a ocasião de saudar a posição lúcida de Felipe González após exactamente de uma visita ao México. Vargas Llosa, o último Nobel da Literatura é outra grande figura que, de há muito, se manifesta contra um proibicionismo cego e surdo a todas as evidências. É certo, todos o sabemos, que o problema é essencialmente político pois ninhuém tem a coragem de avançar com propostas de liberalização das drogas ou, no mínimo, de discriminalização no seu consumo como Portugal decidiu unilateralmente, e muito bem, levar a cabo no início do século XXI e hoje é um caso de referência.
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