Agora que se começa a falar por cá na instalação de eólicas off-shore, virá a propósito divulgar
este artigo de Christopher Booker que traduzo de seguida os dois últimos parágrafos:
«Quando foi noticiado recentemente que uma empresa holandesa, a Eneco, está prestes a iniciar a construção da maior instalação mundial de turbinas eólicas offshore, numa área de 76 milhas quadradas ao largo da costa de Dorset, os media limitaram-se a papaguear a alegação de que as suas 240 turbinas serão capazes de gerar uma potência 1200MW, "o suficiente para abastecer de energia eléctrica 820 mil habitações ".Na realidade, devido à intermitência do vento, a sua produção real será, em média, pouco mais de 300MW [25% da potência instalada ou nominal], o equivalente às necessidades de apenas 125 mil casas. No entanto, para isso, iremos pagar três vezes o preço de mercado, para além de um subsídio anual de 250 milhões de libras.
Ora, para o mesmo custo equivalente de 3,6 biliões de libras, poderíamos construir um número de centrais a gás natural suficiente para gerar 15 vezes aquela quantidade de eletricidade, de forma contínua, sem um cêntimo de subsídios e sem estragar a vista ao largo da Costa Jurássica, que é Património Mundial pela sua beleza natural(...) »
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