Ontem, perante todo o Congresso, Obama leu o discurso sobre o Estado da União em 2012. Aproveitando a disponibilização da sua transcrição assim evitando leituras de terceiros, podemos constatar que Obama usou, por 23 vezes(!), a palavra 'energy' para tentar chamar a si os frutos do "sucesso" da sua política energética: mais empregos, maior grau de independência face ao fornecimento de energia do exterior e, claro, mais energia "limpa". É preciso ter lata mesmo ajudado pelo habitual par de telepontos!!
Este é um tema sobre o qual tenho dedicado múltiplos posts. E se é verdade que os EUA viram melhorar substancialmente a sua posição estratégica em matéria de energia, a única coisa que se pode afirmar com propriedade é que tal foi possível apesar da política da administração Obama. Três bonecos são suficientes para justificar a validade desta asserção. Num primeiro gráfico é fácil perceber a redução do número de novas concessões de exploração:
Nos dois gráficos seguintes, pode-se observar, sem qualquer ambiguidade, como a tentativa de Obama reclamar os louros pelo aumento da área de exploração de petróleo e gás, é um exercício de total mistificação. Pelo contrário, Obama tudo fez para a reduzir e foi bem sucedido... nas áreas de jurisdição federal. Os aumentos vieram, exclusivamente, das áreas de jurisdição ora privada ora dos estados:
Quanto à energia "limpa", talvez baste recordar isto.
Por Lisa Benson |
Nos dois gráficos seguintes, pode-se observar, sem qualquer ambiguidade, como a tentativa de Obama reclamar os louros pelo aumento da área de exploração de petróleo e gás, é um exercício de total mistificação. Pelo contrário, Obama tudo fez para a reduzir e foi bem sucedido... nas áreas de jurisdição federal. Os aumentos vieram, exclusivamente, das áreas de jurisdição ora privada ora dos estados:
1 comentário:
Uma verdadeira desgraça: reconhece mais pobres mas vai aplicar as mesmas receitas que os criaram.
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