é como poderíamos classificar o artigo que o director comercial da Solar Project assina hoje no Público. Começa por afirmar (itálicos meus):
A reforma portuguesa da área energética foi uma das mais bem conseguidas em todo o mundo num curto espaço de tempo (últimos seis anos). Até 2005 o país não tinha estratégia... A reforma da área energética é a que mais prestigiou o país e que mais consequências teve para a economia...
Porém, o "sucesso" da reforma e da estratégia estão em perigo, devido aos cortes previstos pela troika. Continua Nuno Silva:
O corte na subsidiação de tarifas e a possível revisão dos contratos já celebrados com os promotores das grandes centrais fotovoltaicas são duas das medidas englobadas no pacote de resgate financeiro a Portugal. O sector, que é um dos mais dependentes do financiamento público, é um dos primeiros a sofrer o impacto dos cortes... A viabilidade dos projectos eólicos, solares e de outras formas de energia encontra-se por conseguinte fortemente comprometida, penalizando o sector das renováveis.
E assim, pela pena de um dos "agentes renováveis", fica muito pouco por dizer. O sucesso desta reforma e desta estratégia é, na realidade, uma tragédia. Mais um terrível episódio no nosso processo de empobrecimento.
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