segundo Vasco Pulido Valente na sua crónica de hoje no Público, com o titulo "A Grécia". Um excerto (intercalação minha):
«Agora, com medo de um provável contágio, a "Europa" pretendeu salvar os gregos de si próprios. Quem dorme com um cão apanha pulgas. Depois de muita discussão lá se resolveu "perdoar" um quarto (ou um terço) da dívida e esportular alguns vinténs mais à indigência local a troco de um novo programa de austeridade. Calado e quieto, e à frente de um regime em ruínas, Papandreou pôs na rua os chefes militares (não se sabe ainda precisamente porquê) e convocou um referendo. O referendo dirá [de acordo com as notícias mais recentes, diria] se a Grécia quer ou não quer a "Europa", a que nunca pertenceu e que nunca, aliás, a tratou como um membro "normal". Fora o problema do contágio (sobre o qual há mil opiniões), a Itália, Espanha e Portugal não perderiam nada em pensar que a sua presença na UE também se deve a uma estratégia morta e enterrada - e se tornaram dispensáveis.»
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