sábado, 19 de novembro de 2011

A punção renovável em Espanha

Manuel Fernández Ordóñez, doutor em física nuclear, escreve em "¿Recortes sociales? Sí, para poner renovables". Uma história de horror nos nossos vizinhos, que também é nossa. Cortesia de Zapatero e Sócrates. Um excerto (tradução minha):
(...) [O] governo que nos deixará depois de amanhã subiu o IVA de 16% para 18% para arrecadar 5.000 milhões em dois anos, enquanto nesses dois anos pagará muito mais que 10 mil milhões em subsídios à produção [de electricidade] em regime especial. Esse mesmo Governo diminuiu em 2010 os salários dos polícias, bombeiros, pessoal médico e demais funcionários para economizar 4.000 milhões de euros, enquanto retirava 5.300 milhões dos nossos bolsos às energias renováveis. Congelou as pensões para poupar 1.500 milhões de euros, enquanto pagou 2.800 milhões em subsídios à energia solar. Retirou o cheque-bebé para economizar outros 1.500 milhões de euros, enquanto pagava 2.000 milhões em subsídios para a energia eólica. Em última análise, os maiores cortes sociais de que há memória em democracia para poupar apenas 7.000 milhões de euros em dois anos, enquanto atribuirá uma quantia muito mais elevada aos produtores de energias renováveis​​(...) Nada disto, absolutamente nenhum desses cortes teria sido necessário se tivessem sido reduzidos drasticamente os subsídios às energias em regime de produção especial. Atrever-se-á o próximo governo resultante do próximo dia 20 de Novembro, qualquer que seja, a fazer algo a este respeito?
Permito-me acrescentar: atrever-se-á o nosso governo a fazer algo a este respeito?

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