quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Salário mínimo, um activo promotor de desemprego

Via O Intermitente, contribuo para a divulgação de um recente Estudo sobre a Retribuição Mínima Mensal Garantida em Portugal (SMN) onde se pretenderam medir os resultados efectivos da sua aplicação em Portugal nos anos recentes (2006-2010). Levado a cabo pelo CEF.UP – Centro de Economia e Finanças da Universidade do Porto e do NIPE – Núcleo de Investigação em Políticas Económicas da Universidade do Minho, destacam-se as seguintes conclusões (nada surpreendentes para os habituais frequentadores deste blogue):
  • o efeito sobre o [des] emprego das mulheres é cerca do dobro do encontrado para os homens;
  • os jovens com idade inferior a 25 anos e, especialmente, os jovens entre os 16 e os 18 anos, são os mais penalizados pelo aumento do SMN, sofrendo perdas de emprego muito significativas
  • os sectores em que o emprego mais diminui em resposta ao aumento do SMN sejam a Agricultura e Pescas e Indústrias Extrativas, seguidos da Indústria Transformadora e da Construção.

1 comentário:

André Miguel disse...

Concordo.
Promotor de desemprego e um dos maiores travões ao nosso crescimento económico.