sábado, 5 de novembro de 2011

Subordinar a economia à política

é  um apelo que se vai ouvindo com frequência crescente nos quadrantes políticos de esquerda. Por exemplo, aqui ou aqui. António José Seguro, na entrevista hoje publicada no Expresso, é bem claro: «Não percebo porque é que o BCE não emite moeda. Não está nos tratados? Mudem-se os tratados!». Certamente por ingenuidade, Seguro, por uma vez, é clarinho como a água quanto à verdadeira questão que opõe os "políticos" aos "económicos": imprimir ou não moeda sem restrições "economicistas". O que Seguro  pretende é, evidentemente, fugir à "ditadura dos mercados" e acabar com a falta de "liquidez", eufemismo para para designar uma "dose aceitável" de inflação em ordem a que volte a ser possível "estimular" a economia com despesa pública, tornada novamente possível pelo "milagre" das notas de papel (celulósico ou digital). Quando os "políticos" ganham, os resultados costumam ser deste género. E se porventura a sua vitória é arrasadora e prolongada, então, a coisa pode assumir, facilmente, contornos deste género:


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