Mitos persistentes: os monopólios resultam da lógica de funcionamento do mercado livre
e, assim, fica "justificada" a intervenção estatal para "resolver" as respectivas "falhas de mercado". Esta é a lengalenga costumeira. E é uma mentira pegada. São os governos que criam os monopólios, os protegem e mantêm. Ontem, como hoje.
E que mito! Excelente vídeo. A abordagem a este mito, no contexto de conversas entre amigos ou colegas, é sempre resolvida pela conclusão de que "és mesmo ingénuo, então não vês que os Grandes querem tudo para eles e que, se não fosse o estado, estavas depenado?!" Ao que respondo, pelo contrário, é o facto de haver mão do estado nestes assuntos que o depenanço existe e se acentua. Afirmo serenamente (e com ar de quem está a afirmar o maior sacrilégio entre crentes): "é que se não houver estado a criar obstáculos legais, surgem empresas concorrentes para eu poder exercer uma escolha, logo o monopólio está ameaçado à partida."
A pessoa comum julga que impedir monopólios é ter uma Galp-encostada ao estado, uma EDP-encostada ao estado e pelo meio uma DECO que, graças a contactos de natureza política, faz uns arranjinhos nas possíveis mudanças de operadores/tarifários no "mercado de electricidade" (só com aspas!)… E a sangria que isto representa na riqueza produzida pelas pessoas, de um país…
O tratamento desta questão, de modo muito sistemático e abrangente, encontrei-o em "A theory os socialism and capitalism" de HHHoppe, bem como o "Power and market" de MRothbard. Que clareza e largura de horizontes! Tem de ser em espaços como este que a divulgação se faz. Pode ser que a pessoa comum compreenda o que pode ganhar. Bom trabalho, Eduardo. Saudações, LV
1 comentário:
E que mito!
Excelente vídeo. A abordagem a este mito, no contexto de conversas entre amigos ou colegas, é sempre resolvida pela conclusão de que "és mesmo ingénuo, então não vês que os Grandes querem tudo para eles e que, se não fosse o estado, estavas depenado?!"
Ao que respondo, pelo contrário, é o facto de haver mão do estado nestes assuntos que o depenanço existe e se acentua. Afirmo serenamente (e com ar de quem está a afirmar o maior sacrilégio entre crentes): "é que se não houver estado a criar obstáculos legais, surgem empresas concorrentes para eu poder exercer uma escolha, logo o monopólio está ameaçado à partida."
A pessoa comum julga que impedir monopólios é ter uma Galp-encostada ao estado, uma EDP-encostada ao estado e pelo meio uma DECO que, graças a contactos de natureza política, faz uns arranjinhos nas possíveis mudanças de operadores/tarifários no "mercado de electricidade" (só com aspas!)…
E a sangria que isto representa na riqueza produzida pelas pessoas, de um país…
O tratamento desta questão, de modo muito sistemático e abrangente, encontrei-o em "A theory os socialism and capitalism" de HHHoppe, bem como o "Power and market" de MRothbard.
Que clareza e largura de horizontes!
Tem de ser em espaços como este que a divulgação se faz. Pode ser que a pessoa comum compreenda o que pode ganhar.
Bom trabalho, Eduardo.
Saudações,
LV
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