Em contraponto aos Tenebrosos malefícios da concorrência e da desregulação, desaparecida (para sempre?) que foi "la grandeur", é tempo de Hollande accionar o "excepcionalismo cultural". Para isso, não encontra nada melhor que fixar descontos máximos para os livros, justificando o injustificável, alegando o que no plano histórico se verificou ser comprovadamente falso desde o início das teorias intervencionistas estatais - de que o "excesso" de concorrência é uma prática predatória tendente a afastar os outros competidores do mercado, momento a partir do qual os preços, agora de monopólio, voltariam a subir para patamares superiores aos iniciais. Há pois que impedir que semelhante malfeitoria se concretize. Os únicos monopólios que existiram com carácter duradouro foram os constituídos, legalmente, pelo próprio estado. É certo que haverá grupos beneficiados com isto: os livreiros tradicionais, Mas não é menos certo que totalmente à custa de todos os consumidores de livros.
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