Uma excepcional oração de sapiência por parte do incontestável líder da Escola Austríaca em Espanha (Philipp Bagus, um seu jovem discípulo bem conhecido, está sentado entre a assistência), proferida na homenagem a Diego de Covarrubias (um dos escolásticos do "século de ouro" espanhol, proferida na catedral de Segóvia, em Novembro passado. Jesús Huerta de Soto apresenta o caso da Escolástica tardia espanhola para "reivindicar" as raízes da Escola que Carl Menger, em 1871, viria a iniciar. Traçando sucessivos paralelos entre os ensinamentos de então e os caminhos que a doutrina económica dominante assumiu nos sécs. XX e XXI, com as terríveis consequências que hoje conhecemos e atravessamos, Huerta de Soto aponta o dedo da responsabilidade a Adam Smith (como Murray Rothbard já o havia feito). Absolutamente fascinante, para quem se interessa pela história económica.
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