Luís Campos e Cunha não cumpriu a promessa que fez a si mesmo. Ainda bem, digo eu, pois caso contrário teríamos perdido um belo texto como foi aquele que publicou ontem no Público (realces meus).
Primeiro, eleições antecipadas não são uma crise política em si nem provocam uma crise política(...) Não há crise política, há apenas uma crise governamental com um governo seu estertor final.
Segundo, esta crise governamental foi desejada e planeada pelo Governo (...)
Estamos a viver um filme de terror em que o drácula [Governo] culpa a vítima [PSD] de lhe sugar o sangue. Estamos a viver o malbaratar dos dinheiros públicos durante muitos anos, com especial relevância nos últimos cinco. Estamos a sofrer as consequências da dita política keynesiana de 2009 que teria permitido que a recessão fosse apenas de 2.6%. Muitos defenderam tal irracionalidade, mas também houve quem chamasse a atenção da idiotia de tal abordagem numa pequena economia, sem moeda própria e sem fronteiras económicas. Sócrates afirmou que o défice de 2009 [10%] foi da sua responsabilidade porque foi de propósito, lembram-se? E o de 2010 [8,6%] é da responsabilidade de quem? (...)
Mas tudo isto tem um rosto e um primeiro responsável. Lembrem-se disso no dia de voto e não faltem, nem que seja para votar em branco.
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