Estamos já a ser bombardeados com manobras de propaganda que, até às eleições irão aumentar de escala e frequência.
A "notícia" a que a imagem se reporta é, em si mesma, uma mistificação orientada pela central de propaganda ao serviço do governo. Ela destina-se, antes de mais, a veicular a ideia, totalmente errada, de que é irrelevante a escolha dos cidadãos nas próximas eleições de 5 de Junho próximo porque tudo está já decidido. Mentira, suprema mentira. Não é verdade que governar equivalha a despejar dinheiro para cima dos problemas. É precisamente o contrário. Governar de forma responsável é, antes de mais, escolher entre aplicações alternativas. O que se gasta em "A" é o que se não gasta em "B". Aliás, governar em regime de "escassez", é uma tarefa ainda mais exigente pois obriga, sem tergiversar, a hierarquizar prioridades. Em resumo: ao contrário do que a "notícia" veicula, e sem ser preciso invocar o correctivo moral a aplicar àqueles que mentem desabrida e criminosamente, há muita margem para decidir medidas de governação. Ela é menor, claro, com a presença dos agentes dos credores mas, aqui chegados, caberá perguntar quem esteve no Governo nos últimos 6 anos.
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