O Prof. Markus C. Kerber, um respeitado académico alemão, entrevistado por James Turk, explica as razões pelas quais é (cada vez mais?) provável que a Alemanha abandone a zona euro e regresse ao marco alemão. Têm sido crescentes as tomadas de posição de proeminentes figuras alemãs. Em Fevereiro, Axel Weber anunciou a sua demissão da presidência do banco central alemão e assim desistindo de se candidatar à presidência do BCE, a partir de Abril último, manifestando o seu profundo desacordo com a condução da política monetária prosseguida pelo BCE, em especial a partir de Maio de 2010 (o início oficial do descalabro grego). Seguiu-se, em Setembro, a demissão do economista-chefe do BCE, o alemão Jürgen Stark. Stark - era bem conhecido -, discordava das intervenções massivas do BCE no mercado secundário de obrigações, tentando "controlar" as taxas de juro requeridas pelos mercados para financiar as dívidas soberanas (nomeadamente a italiana e também a espanhola). Por último, há dias, chamava a atenção para as palavras do sucessor de Axel Weber, Jens Weidmann, esclarecendo, preto no branco, que o BCE não pode resgatar os estados recorrendo à impressão de dinheiro.
Uma atenção especial para a referência, aos 1:45, sobre o nosso conhecido vice-presidente do BCE. Uma versão completa desta entrevista está disponível aqui.
Uma atenção especial para a referência, aos 1:45, sobre o nosso conhecido vice-presidente do BCE. Uma versão completa desta entrevista está disponível aqui.
1 comentário:
Exagero.
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