Mas, por uma dedução tão falsa quanto injusta, está-se acusando os economistas de, ao rejeitarem a subvenção, rejeitarem o próprio objeto da subvenção, e de serem os inimigos de todas as espécies de atividade, já que nós queremos que essas atividades sejam livres por um lado e, por outro, busquem nelas mesmas a sua própria recompensa.
Ora, se pedíssemos ao estado para não intervir, através do imposto, em assuntos de religião, seríamos por causa disso ateus? E se pedíssemos para não intervir, através do imposto, na educação, estaríamos adiando o saber? E se disséssemos que o estado não deve arbitrar um valor para o solo ou para uma indústria determinada, através do imposto, estaríamos sendo inimigos da propriedade e do trabalho? Se pensássemos que o estado não deve subvencionar os artistas, seríamos considerados uns bárbaros, que acham as artes inúteis?
Nota: uma pequena observação para o rigoroso cumprimento do acordo ortográfico por parte do tradutor, brasileiro, Ronaldo da Silva Legey...
1 comentário:
Caro Eduardo F.
Três questão ao lado do seu post:
-Coloca a nota "em português do Brasil" porque acha que os seus leitores não percebem que o texto citado está escrito em português do Brasil?
-Porque motivo lhe parece que os bloggers ingleses e americanos que citam inúmeras vezes textos na outra versão da língua comum não colocam o aviso "em inglês europeu/americano"?
-Acha que a atitude quintaleira que nós, portugueses, temos em relação à lingua que partilhamos com os brasucas, comparada com a atitude larga que os ingleses têm em relação à lingua que partilham com os americanos, é um reflexo da mesquinhez e limitação intelectual dos portugueses?
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